sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Estrada...

A vida começa como uma poesia inerte
aberta com uma profunda fenda
para ser preenchida com as belezas dela...

O lado negro subterrâneo do oculto lunar da miséria e desencanto,
deve ser imediatamente descartado para não se deixar levar pelo errado
labirinto de erro em direção ao desfiladeiro
de bêbadas e obsessivas noites de desespero

Deixei para trás as faces da ilusão e contemplo o caminho
do capaz de atingir com meu suor e minhas próprias mãos!
Escolhi o caminho de recordar nas canções que irei trovar
minhas épicas vitórias que seguirão...

A vida se apresenta numa grande esfinge pronta a ser decifrada...

Onde uma simples escolha errada espelhará o medo e o caos dos
campos de flores mortas em desilusão...
Viver é um grande risco onde não há vencedores,
viver é um grande risco onde não há vencedores...
Tudo faz parte de uma disputa sacra de poderes
onde só vencerão os perdedores
Os abençoados que perderam o medo de se entregar
numa aposta arriscada do saber amar
serão os únicos à experimentar o doce sabor do verdadeiro ganhar
de noites infinitas presentes com a pessoa amada
vestida em indumentária tecida pelo luar...
É só acreditar que isso tudo é possível!!

Encher a famosa fenda aberta e assepsiá-la com o mais puro amor alcançado
e costurar à pele sem anestesia com a beleza desses oníricos
momentos de se fazer sentir o calor de pulsar dois corações
como um só...
Na certeza que sempre vale a pena o caminho do percorrido recordar,
de que sempre vale a pena viver... Amar!!!!!!

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